A maioria dos nossos alunos, no primeiro contacto com a We Help. You Win. relata problemas relacionados com a metodologia de estudo. Porém, como já tive a oportunidade de esclarecer num texto anterior, boa parte dessas dificuldades estão, na verdade, relacionadas com a intensidade (ou falta dela…) de estudo ou com os momentos do dia que são eleitos para estudar, o que, naturalmente, condiciona a produtividade do aluno.
Dito isto, existem, claro, efetivos problemas com o método de estudo. Identifico dois tipos de erros que, facilmente, conseguimos, num plano de mentoria, corrigir:
Erros de Método de Estudo
1. A organização das unidades de estudo
Já devem ter ouvido falar, por exemplo, do método pomodoro ou de outros equivalentes. Começo já por dizer que, na minha opinião, pomodoro é na pizza. No estudo de adultos, em especial, num curso como o de Direito, não acredito que seja o melhor método.
O que nós sabemos é que o estudo é feito no contexto de um ciclo: uma fase de ascensão, em que o aluno, após alguns minutos em que ganha concentração, consegue alcançar a “velocidade cruzeiro”, a fase do planalto, em que estamos a estudar com um nível de absorção da matéria muito interessante e, depois, um momento, que pode ser mais ou menos abrupto, de queda, em que os níveis de foco colapsam e em que não faz mais sentido continuar o processo de estudo.
Não existem alunos iguais, mas podemos apontar para um standard de ciclos de 60 minutos – mais ou menos 10 minutos de ascensão, 45 de planalto e depois 5 de queda. Alguns alunos aguentam um pouco mais e podemos ir aos 90 minutos. Acima disso, não me parece ser boa ideia, tal como, estar a cada 25 minutos, como sugere o método pomodoro vai interromper o ciclo de estudo no melhor momento. Não tem sentido. O problema é que os alunos (muitos…) não gostam de estudar, pelo que caiem na tentação de despachar o estudo o mais rápido possível. Por exemplo, se eu lhes peço quatro horas de estudo, muitas vezes alocam das 10h as 14h e estão quatro horas seguidas a estudar para ficarem com resto do sábado livre.
Na verdade, no máximo, estudaram duas horas, nas outras duas só tiveram o manual aberto. Para estudar quatro horas, terá de ser qualquer coisa como isto: 10h-11h30 (ciclo um), depois uma hora de pausa, um ciclo mais curto de 60 minutos (12:30 – 13:30), uma pausa de uma hora, por exemplo, para almoçar e, depois, um ciclo longo das 14:30 às 16:00. Não é matemático, mas pensem sempre em reservar mais 50% das horas que precisam para estudar, ou seja, para um objetivo de 4 horas reservem 6, para um objetivo de 6 reservem 9.
Podemos desenhar um plano personalizado para o teu caso!
2. Métodos de estudo interessantes, mas impossíveis de serem generalizados.
Resumir é um bom método: o aluno acaba por ler uma primeira vez, depois lê uma segunda, escreve (de forma resumida) e, no final, lê o resumo. Passa quatro vezes pelas mesmas ideias. Sucede, porém, que isso é impossível no contexto de cinco cadeiras. Talvez seja uma ideia a ponderar se, por exemplo, o aluno vai à época de finalistas, tem apenas uma disciplina e dois meses de horizonte temporal até à prova. Mas não dá para recorrer a esse método, sistematicamente, durante um semestre.
Aquilo que sugerimos, em alternativa, é um roteiro de estudo que, dependendo do perfil do aluno, pode ser transformado num roteiro alargado, procurando otimizar as vantagens dos resumos sem perdermos demasiado tempo.
O método perfeito é aquele que se adequa às tuas características e permite-te apreender tanta matéria quanto possível e, claro, colocar em prática esse conhecimento teórico através da resolução de hipóteses.
Não existem alunos iguais, pelo que não podemos desenhar planos idênticos. Checka connosco qual é o plano adequado para o teu caso!